Durante a sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, CPMI do 8 de janeiro, deputados expressaram surpresa e inquietação com a continuidade da senadora Eliziane Gama como relatora. Isso ocorreu após a revelação de que ela teria coordenado perguntas com o general G. Dias, conhecido como "general do Lula", por meio de sua equipe.
O deputado Maurício Marcon expressou sua expectativa de que a relatora renunciasse ao cargo, destacando que seu papel é semelhante ao de um juiz na elaboração do relatório final sobre os eventos de 8 de janeiro. Marcon alegou que a relatora, em vez de buscar imparcialidade, teria coordenado perguntas e respostas com G. Dias para evitar qualquer comprometimento.
Além disso, o deputado levantou questionamentos sobre o suposto viés da relatora em proteger o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, mencionando a destruição de evidências de 185 câmeras de segurança no Ministério da Justiça. Ele criticou a falta de iniciativa da relatora em garantir o acesso a essas imagens, insinuando possível conivência. Essa sessão da CPMI despertou sérias preocupações quanto à imparcialidade e à credibilidade do relatório final a ser produzido pela senadora Eliziane Gama.
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