Durante uma sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), o deputado Maurício Marcon fez um pedido para que a senadora Eliziane Gama renunciasse ao cargo de relatora, e esse pedido recebeu o apoio do deputado Pastor Marco Feliciano. Feliciano expressou sua surpresa e desconforto com a permanência da senadora como relatora, especialmente após ter sido revelado que ela teria coordenado perguntas e respostas com um depoente. Vários outros parlamentares também demonstraram compartilhar dessa preocupação.
O deputado Feliciano destacou a estranheza desse comportamento e argumentou que isso prejudica a credibilidade e a integridade da CPMI. Ele também fez observações irônicas sobre a presença de parlamentares do estado do Maranhão, onde o ministro de Lula, Flávio Dino, era governador, sugerindo que a CPMI poderia estar oferecendo proteção a esse político.
Além disso, o deputado questionou o depoente sobre a natureza das manifestações realizadas em frente aos quartéis-generais, alegando que não havia evidências de crimes e que havia razões legítimas para tais protestos. Ele também mencionou casos de alegada censura e perseguição política durante a campanha eleitoral, destacando o que ele considerava um viés político nas ações do Tribunal Superior Eleitoral. Essa sessão da CPMI levanta preocupações contínuas sobre a imparcialidade e transparência do processo de investigação em curso.
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