Historicamente alinhado com governos do PT, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem apresentado descontentamento durante a terceira gestão de Lula. Líderes do movimento passaram a exigir a retomada da reforma agrária e criticaram a demora na aquisição de produtos da agricultura familiar.
Uma das preocupações do MST é o ritmo lento de assentamento de famílias do movimento. Eles demandavam que pelo menos 50 mil famílias fossem assentadas até 2023, o que representaria um investimento de 85 bilhões de reais. Segundo João Paulo Rodrigues, membro da Coordenação Nacional do MST, até o momento, nenhuma ação foi efetivamente tomada.
Essas críticas do MST refletem a dificuldade de conciliação do atual governo sobre políticas agrárias e de apoio à agricultura familiar, bem como o desejo do movimento de acelerar o processo de reforma agrária no Brasil.
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