Nesta segunda-feira (25), o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, negou o pedido do General Augusto Heleno para não prestar depoimento na CPMI dos atos do 8 de janeiro. A decisão obriga o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional a comparecer à comissão, porém, autoriza que ele permaneça em silêncio durante o interrogatório.
O General Augusto Heleno foi convocado para depor na qualidade de testemunha, e sua defesa havia solicitado ao STF que ele não fosse obrigado a comparecer, argumentando que ele havia sido convidado e não intimado.
Com essa determinação, a CPMI busca esclarecer os eventos do 8 de janeiro. A decisão de permitir que o General fique em silêncio gera discussões sobre a amplitude do direito ao silêncio em depoimentos parlamentares e investigações em curso.
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