Durante uma sessão especial no Senado sobre a proposta de emenda à Constituição que visa restringir os poderes dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Sérgio Moro rejeitou as sugestões de que a medida representaria uma forma de retaliação à Corte. Ele destacou que a atuação legislativa do Senado não é algo extraordinário e enfatizou os amplos poderes que permitem a anulação de leis, alertando para a tentação de proferir decisões que influenciam políticas públicas. Moro expressou preocupação com decisões monocráticas que deixam leis em um estado de "limbo", usando como exemplo a lei das estatais, aprovada em 2016 e suspensa por uma decisão individual do STF em março deste ano. Ele sublinhou a importância de utilizar esse poder com moderação para evitar incertezas legais.
O senador Sérgio Moro destacou a inquietação com o uso excessivo do poder pelo STF, apontando para casos em que decisões monocráticas resultaram na suspensão de leis, como no caso da lei das estatais. Ele comparou essa situação a um "limbo" legal, ressaltando como a incerteza sobre o status das leis prejudica a estabilidade jurídica. Moro enfatizou a necessidade de cautela ao empregar esse poder, considerando as implicações para a legislação e os direitos reconhecidos pelo Congresso.
Moro também mencionou a tentativa no Congresso de revogar a lei das estatais, suspensa por uma decisão monocrática, e como essa incerteza legal afeta a eficácia das leis e a confiança na estabilidade jurídica do país. Ele sublinhou que a proposta de emenda à Constituição busca equilibrar os poderes, não como uma forma de retaliação, mas como uma medida essencial para garantir a segurança jurídica e a independência dos Poderes da República.
Aviso: nós do blog Pensando Direita estamos sendo perseguidos por políticos e seus assessores nos grupos de WhatsApp! Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Clique aqui para ter acesso ao livro O Brasil e a pandemia de absurdos, escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores sobre os absurdos praticados durante a pandemia de Covid-19, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, inconstitucionalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.