O presidente do IBGE, Marcio Pochmann, declarou sua intenção de reformular o atual modelo de divulgação de dados de pesquisas, fazendo uma comparação com a abordagem chinesa, que, segundo ele, "oculta dados". Essa afirmação gerou preocupações entre especialistas, que temem interferências externas nos resultados.
Confira detalhes no vídeo:
Críticos argumentam que adotar um modelo semelhante ao da China poderia comprometer a independência da instituição. Embora Pochmann não tenha fornecido detalhes sobre as mudanças propostas, a mera sugestão provocou apreensão entre técnicos, funcionários e aposentados. O método atual envolve a divulgação de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, cálculos de inflação e estimativas do PIB por meio de entrevistas coletivas com técnicos do IBGE.
Pochmann considera essa prática ultrapassada e defende a priorização de plataformas digitais e redes sociais para a divulgação de dados, mesmo antes das explicações pelos funcionários. A referência às práticas estatísticas da China, especialmente a suspensão da divulgação de dados de desemprego juvenil em agosto, adiciona complexidade ao debate.
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