Diante da vitória de Javier Milei nas eleições argentinas, o governo brasileiro expressa ceticismo em relação à possibilidade de assinar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia até 7 de dezembro. O principal motivo para o atraso é a mudança de governo na Argentina, com Milei assumindo em 10 de dezembro, tornando improvável que representantes argentinos assinem o acordo apenas três dias antes da transição.
Além dos desafios internos no Mercosul, há questões pendentes com a União Europeia, especialmente relacionadas a subsídios e impostos para produtos. Apesar das complexidades, o presidente Lula busca manter o acordo em andamento.
Durante uma reunião, o presidente Lula refutou a ideia de que Javier Milei seja responsável pelo impasse, destacando que as negociações ocorrem há mais de 10 anos e nunca chegaram a uma conclusão. A resistência da União Europeia a certos pontos, especialmente relacionados a subsídios, permanece como um obstáculo significativo para a concretização do acordo.
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