O novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, assumiu o cargo em uma cerimônia restrita na sede da PGR, presidida por Lula. Em seu discurso de posse, Gonet prometeu uma gestão pautada pelo equilíbrio, afirmando que não buscará holofotes, mas será corresponsável pela preservação da democracia e pela defesa dos valores republicanos. Lula, por sua vez, assegurou que não pedirá favores pessoais e instou Gonet a garantir a prevalência da verdade acima de quaisquer outros interesses.
O papel do Procurador-Geral da República é de extrema relevância, com poder para propor ações declarando algo inconstitucional, sugerir intervenção federal e processar políticos com foro privilegiado. Gonet, que pode permanecer no cargo por até dois anos, enfrentará decisões cruciais, incluindo a CPMI do 8 de janeiro e investigações envolvendo o ex-presidente Bolsonaro.
A atuação de Gonet será fundamental diante do contexto político conturbado, questionando o papel da Constituição e do Supremo Tribunal Federal. O novo PGR tem o desafio de defender a Constituição, restabelecer o espaço perdido e enfrentar as pressões, destacando-se como um guardião da legalidade em um momento desafiador para a democracia brasileira.
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