Os advogados que defendem os detidos no incidente de 8 de janeiro solicitaram formalmente que o Ministro Alexandre de Moraes se declare suspeito e impedido de conduzir o julgamento da ação penal vinculada ao caso. A base desse pedido está em uma entrevista concedida por Moraes ao jornal Globo em 8 de janeiro de 2024, na qual o ministro mencionou a existência de um plano para sequestrá-lo e matá-lo, além de uma ligação de Lula orientando a ação da Advocacia-Geral da União diante da invasão das sedes dos Três Poderes.
Essa solicitação destaca a relevância da entrevista como elemento crucial para as demandas dos advogados, enfatizando a complexidade do panorama jurídico relacionado ao caso. O pedido dos advogados apresenta uma indicação substancial, buscando não apenas a declaração de suspeição e impedimento de Moraes como relator, mas também a apresentação das evidências mencionadas nas declarações do ministro.
Contudo, é crucial notar que a análise desse pedido será conduzida pelo próprio relator do caso, Alexandre de Moraes, sublinhando a peculiaridade do processo devido ao envolvimento direto do ministro nos eventos em questão.
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