Após o recesso, a Câmara de Vereadores de São Paulo planeja instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em fevereiro para investigar organizações não governamentais (ONGs) atuantes na Cracolândia, região central da capital paulista. O vereador Rubinho Nunes é o autor da proposta, que já conta com o apoio de aproximadamente 30 vereadores, segundo o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli. A CPI também visa analisar o trabalho do Padre Júlio Lancelotti junto à população de rua.
Rubinho Nunes acusa as ONGs de promoverem uma "máfia da miséria", explorando dependentes químicos na Cracolândia. Destacou duas entidades, o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto e o Craco Resiste, e apontou o Padre Júlio Lancelotti por supostamente fazer parcerias para obter benefícios. O padre respondeu, afirmando que a CPI é legítima, não faz parte de organizações conveniadas à prefeitura e é apenas membro da Paróquia São Miguel Arcanjo.
A possibilidade de uma CPI das ONGs em São Paulo ecoa a investigação em âmbito federal, onde a CPI das ONGs no Congresso Nacional analisa a atuação das organizações na região da Amazônia. A oposição na Câmara de São Paulo expressou resistência, afirmando que a CPI é uma perseguição ao Padre Júlio Lancelotti. O desdobramento do caso é aguardado nos próximos meses.
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