A ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco, destacou o impacto desproporcional das intensas chuvas na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, referindo-se ao fenômeno como "racismo climático". Ela observou que as consequências dos alagamentos afetam predominantemente a população mais pobre, especialmente pessoas negras, que constituem a maioria dos moradores nas áreas afetadas. Com 69% da população da Baixada Fluminense sendo negra, a ministra enfatizou as desigualdades socioeconômicas e étnicas que tornam as comunidades mais vulneráveis aos impactos ambientais.
Frente às ações do governo para auxiliar as vítimas das chuvas, incluindo o adiantamento do pagamento do Bolsa Família e um auxílio de R$ 800 por desabrigado, surgiram questionamentos sobre a adequação desse valor diante das necessidades emergenciais. A ministra também foi criticada por alguns, que consideraram suas declarações sobre "racismo climático" como um desvio de foco diante da crise real que as pessoas enfrentam.
A discussão sobre "racismo climático" e a ênfase nas políticas sociais para enfrentar as desigualdades revelam um cenário onde a tempestade não apenas expõe vulnerabilidades ambientais, mas também destaca as disparidades sociais que amplificam o impacto desses eventos nas comunidades mais carentes.
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