O governo Lula autorizou a LB Construções, vinculada ao suplente do senador Davi Columb, do Amapá, a executar contratos que totalizam mais de R$ 350 milhões. A empresa pertence a Breno Chaves Pinto, do União Brasil. Os contratos, fechados entre o final de 2023 e o início deste ano, envolvem cerca de R$ 70 milhões a serem pagos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). As melhorias estão programadas para dois trechos da BR-16 no Amapá. Adicionalmente, R$ 86 milhões abrangem três editais da estatal Federal Codevasf, destinados à pavimentação de diferentes municípios do estado.
Davi Columb, presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, expressou sua gratidão ao presidente Lula pela liberação de recursos que possibilitaram à empresa do seu suplente vencer uma concorrência de aproximadamente R$ 620 milhões. A empresa, LB Construções, alega ter seguido todos os trâmites legais e éticos. Entretanto, a relação entre o senador, o suplente e a empresa levanta questionamentos sobre a influência política nesse negócio milionário.
A situação envolvendo o suplente de senador, a construtora e o governo Lula suscita preocupações éticas e levanta questões sobre possíveis favorecimentos. É crucial que órgãos de fiscalização, como o Tribunal de Contas da União, investiguem a legalidade e a transparência desses contratos, assegurando que cumpram todos os requisitos estabelecidos. O episódio destaca a importância de garantir a integridade e a ética nas relações entre o setor público e privado.
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