Em uma reviravolta, o Planalto confirmou nesta terça-feira (30) a demissão de Alessandro Moretti, o número 2 da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A decisão ocorreu logo após a Polícia Federal alegar que a agência prejudicou as investigações sobre um caso de monitoramento ilegal.
A mudança foi oficializada por meio de uma edição extra do Diário Oficial da União, indicando a substituição de Moretti por Marco Aurélio Chaves Cepik. O presidente Jair Bolsonaro já havia antecipado a possível demissão de Moretti, ressaltando que, se comprovado seu envolvimento no uso ilegal da Abin, ele não poderia permanecer no cargo.
A demissão de Moretti pode ser o primeiro de uma série de desdobramentos na Abin, com previsão de reformulação em sete diretorias, sendo quatro ocupadas por mulheres. O presidente Bolsonaro, em uma entrevista prévia, indicou que a crise pertence ao governo Bolsonaro, e qualquer postergação de decisão poderia transformá-la em uma crise para o governo Lula, embora o chefe da Abin, Luiz Fernando Correia, homem de confiança de Lula, permaneça no cargo.
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