Após um julgamento em Moscou, Rússia, Oleg Orlov, de 70 anos, copresidente do grupo de direitos humanos "Memorial" e laureado com o Prêmio Nobel da Paz, foi detido nesta terça-feira (27/2). Ele recebeu uma sentença de dois anos e seis meses de prisão por supostamente "desacreditar repetidamente" o Exército russo em um artigo que denunciava a invasão da Ucrânia.
Durante o julgamento, Orlov afirmou que sua prisão tem motivação política e, em sua declaração final, afirmou não se arrepender de suas ações. A acusação russa argumentou que Orlov promoveu o ódio aos militares e foi contrário aos "valores espirituais, morais e patrióticos tradicionais russos" ao escrever o artigo contra a guerra.
O grupo de direitos humanos "Memorial" criticou a sentença, classificando-a como uma tentativa de reprimir o movimento de direitos humanos e qualquer crítica ao Estado russo. Segundo relatos do jornal independente russo Mediazona, o veredito atraiu o apoio de dezenas de pessoas, incluindo 18 diplomatas ocidentais.
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