O alto volume de saques da poupança está impactando diversos setores da economia, especialmente o mercado imobiliário. A retirada constante desses investimentos na caderneta de poupança tem gerado reflexos negativos, dificultando o financiamento de imóveis para a classe média, de acordo com especialistas.
Essa diminuição do estoque de recursos na poupança é considerada irreversível, pois o mercado financeiro modernizou-se, proporcionando opções de investimento mais diversificadas e rentáveis, como os bancos de investimentos populares. Em janeiro, os investidores retiraram mais de 20 bilhões de reais da poupança, evidenciando uma tendência de saque nos últimos três anos.
Esse movimento resultou em uma perda total de 87,8 bilhões de reais em 2023, 103,2 bilhões de reais em 2022 e 35,4 bilhões de reais em 2021. Diante desse cenário, especialistas sugerem alternativas, como financiamentos com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e sistemas de financiamento imobiliário, que seguem as condições do mercado.
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