O líder do grupo terrorista Hamas, Ramaz, propôs um acordo visando um cessar-fogo e possivelmente o término da guerra no Oriente Médio. A proposta, que prevê um cessar-fogo de 135 dias com especificações para cada período, inclui a troca de prisioneiros, entrega de corpos e restos mortais, reconstrução de Gaza financiada por Israel e a libertação de mais reféns. A proposta foi articulada em conjunto com o Catar e o Egito, com a mediação dos Estados Unidos.
No entanto, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou categoricamente a proposta, declarando que não haverá paz e que a vitória sobre o Hamas é uma questão de meses. Netanyahu também instou as forças armadas a se prepararem para uma invasão de Rafá, indicando uma escalada militar em breve. Apesar do esforço diplomático, a resistência de Israel coloca em xeque a eficácia do acordo proposto.
O Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, que está na quarta viagem ao Oriente Médio, afirmou que há muito trabalho a ser feito e observou que os Estados Unidos acompanharam a proposta, mas entendem que ela ainda não atingiu um resultado significativo.
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