A autorização do Ministro Alexandre de Moraes para a operação da Polícia Federal contra Carlos Bolsonaro levanta questionamentos devido a inconsistências na conversa via WhatsApp utilizada como justificativa. O diálogo entre Alexandre Ramagem e a assessora Luciana Almeida, mencionado na decisão, apresenta uma ambiguidade em relação à data da troca de mensagens. Embora o print do celular aponte para 11 de outubro de 2020, o único 11 de outubro numa terça-feira durante o mandato de Jair Bolsonaro ocorreu em 2022. A confusão temporal acrescenta incertezas ao caso.
A decisão do Ministro Moraes para autorizar a operação contra Carlos Bolsonaro é alvo de críticas devido a possíveis motivações políticas. A falta de clareza na documentação, com diferentes versões sobre o diálogo entre Ramagem e a assessora, destaca uma possível falta de foco em uma investigação séria e legal. A divergência entre a peça apresentada pela PGR e a do Ministro contribui para a percepção de perseguição política, ampliando a complexidade do caso.
A controvérsia em torno da operação policial contra Carlos Bolsonaro ressalta a recorrente estratégia de desvio de atenção na política brasileira. Com a falta de divulgação de casos relevantes, como o da Mind e do Padre Júlio Lancelote, a atenção é constantemente redirecionada para temas ligados à família Bolsonaro. A sociedade observa atentamente esses acontecimentos, enquanto questões essenciais são obscurecidas por cortinas de fumaça políticas.
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