No Rio de Janeiro, casos emblemáticos da Operação Lava Jato envolvendo figuras proeminentes como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o ex-governador Sérgio Cabral correm o risco de prescrever na justiça eleitoral.
Em 2019, as investigações que estavam em andamento na justiça federal foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal, determinando que crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, quando relacionados ao caixa dois, deveriam ser julgados por tribunais eleitorais.
No caso de Eduardo Cunha, dois processos que tiveram suas condenações anuladas pelo Supremo em 2021 e 2023 só tiveram as denúncias aceitas novamente pela justiça eleitoral do Rio neste ano. Quanto a Sérgio Cabral, uma dessas ações já prescreveu. Nela, havia suspeitas de lavagem de dinheiro em sua campanha de reeleição em 2010, envolvendo a compra de material em uma gráfica supostamente inexistente.
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