Ministro do STF, Gilmar Mendes, reitera defesa do papel político da corte em entrevista à Globo News, destacando um suposto relatório internacional que apontaria o Brasil como exemplo positivo no enfrentamento da extrema direita. Ele atribuiu esse sucesso à institucionalidade, destacando o papel do STF, inclusive em inquéritos criticados, como o das fake news. No entanto, suas declarações geram controvérsias sobre a imparcialidade do Judiciário e a politização da corte, levantando críticas sobre a atuação de ministros fora dos autos.
A fala de Mendes também suscita debates ao mencionar uma suposta "narcomilícia evangélica" atuando no Brasil, gerando preocupações sobre preconceito e ausência de provas. Seus comentários são vistos como uma ampliação da polarização política no país, minando a confiança no STF e desafiando sua imagem de guardião da legalidade. A controvérsia em torno das declarações de Mendes destaca a necessidade de um debate mais amplo sobre o papel do Judiciário e sua relação com os demais poderes e a sociedade.
Essa intensificação do papel político do STF, exemplificado pelas declarações de Mendes, é criticada por especialistas, que argumentam que a corte deveria se ater estritamente à aplicação da lei. A crescente politização da instituição levanta preocupações sobre sua legitimidade e eficácia, além de reforçar a percepção de que o Judiciário está cada vez mais distante dos interesses da sociedade. Enquanto Mendes e outros ministros continuam a se posicionar publicamente, o debate sobre a independência e imparcialidade do STF continua a ser um ponto de tensão na política brasileira.
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