O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (IMP) divulgou dados alarmantes nesta semana: a Amazônia enfrentou um recorde de focos de incêndio em fevereiro. Quase 3.000 pontos de queimadas foram identificados por imagens de satélite até a última segunda-feira, de acordo com o órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O governo anterior admitiu ao Estadão que a estrutura de combate ao fogo na região era insuficiente, apesar das contratações adicionais de brigadistas. Especialistas alertaram sobre os efeitos do fenômeno climático El Niño, que agrava a estiagem na Amazônia.
Confira detalhes no vídeo:
Enquanto os incêndios se intensificam na Amazônia, críticas surgem em relação ao silêncio de artistas e ambientalistas sobre o problema. Parlamentares de oposição questionaram essa postura, enquanto senadores apontaram para uma suposta "indignação seletiva" e hipocrisia por parte dos ativistas. O debate se amplia em meio a acusações políticas, com o governo anterior e o atual trocando responsabilidades e críticas diante da crise ambiental que assola a região.
A questão ambiental na Amazônia ganha relevância global, com preocupações sobre o impacto das queimadas e o aumento do desmatamento. Enquanto os incêndios persistem, o debate sobre a responsabilidade e a ação efetiva para proteger a maior floresta tropical do mundo continua a gerar controvérsias e demanda por medidas concretas.
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