Um seminário gratuito na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, que contou com a presença do Ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi praticamente ignorado pelo público. O evento tinha como proposta discutir a atualização do Código Civil brasileiro e o novo Código Civil argentino, mas começou com mais de duas horas de atraso e registrou a presença de apenas cerca de 40 pessoas, incluindo os convidados dos palestrantes. O último painel, que contaria com a participação de Alexandre de Moraes, e uma homenagem a Rodrigo Pacheco, acabou sendo cancelado.
O baixo comparecimento ao evento levanta questionamentos sobre o interesse do público argentino nas discussões sobre o Código Civil, ou se, de fato, a presença dos convidados afugentou os participantes. A situação destaca a desconexão entre a classe política brasileira, representada pelo Ministro do Supremo, e a opinião pública internacional, evidenciando que, mesmo em um contexto acadêmico, o repúdio a figuras como Alexandre de Moraes transcende fronteiras.
O episódio em Buenos Aires se junta a outros casos em que ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro enfrentaram críticas e indiferença no exterior. O evento esvaziado na renomada universidade argentina destaca que, enquanto essas figuras podem gozar de prestígio no cenário interno, sua atuação e reputação internacional estão longe de serem consensuais. Esse episódio reforça a importância de uma reflexão sobre a atuação dos representantes do sistema judiciário brasileiro além das fronteiras nacionais.
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