O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, reiterou sua defesa pela atuação política da corte em uma entrevista à Globo News. Mendes mencionou um suposto relatório internacional que apontou uma estagnação no Brasil em relação ao que ele chamou de "extrema direita". Segundo o ministro, o Brasil se destacou positivamente nesse cenário devido à institucionalidade, atribuindo parte desse sucesso ao próprio STF, incluindo o controverso inquérito das fake News dirigido pelo Ministro Alexandre de Moraes, elogiado no relatório.
As declarações de Gilmar Mendes geraram polêmica ao mencionar uma suposta "narcomilícia evangélica" atuante no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro. Críticos apontam falta de provas concretas para sustentar tais afirmações e ressaltam o risco de preconceito ao associar uma religião a atividades criminosas. Além disso, o pronunciamento do ministro foi criticado por sua possível influência na polarização política do país, desviando o foco do papel jurídico do STF para uma atuação mais política.
O jornalista Augusto Nunes questionou a veracidade do suposto relatório internacional mencionado por Mendes, desafiando-o a apresentar evidências. Nunes também criticou a simplificação do espectro político brasileiro feita pelo ministro, enfatizando a complexidade das diferentes correntes ideológicas no país. Além disso, foi ressaltada a preocupação com a crescente politização do STF e o papel do Judiciário como poder moderador, o que pode comprometer a sua legitimidade perante a sociedade brasileira.
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