O jurista Ives Gandra Martins levantou questões ao criticar a concentração de poder nas mãos dos presidentes dos três poderes em um pronunciamento através das redes sociais. Ele apontou que os líderes do Legislativo e do Judiciário possuem uma influência desproporcional ao decidir quais temas serão discutidos em plenário, levantando dúvidas sobre o impacto disso na democracia brasileira.
Martins enfatizou que o poder dos presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal para determinar a agenda legislativa e judicial concede a eles uma autoridade extraordinária, o que, segundo ele, compromete o ideal democrático. Para o jurista, essa centralização de poder não está alinhada com o modelo ideal de democracia, onde todos os representantes deveriam ter participação equitativa nas decisões.
Ele destacou ainda que em um cenário onde apenas três indivíduos têm tanto controle sobre as direções políticas e judiciais, a plenitude democrática fica em risco, instigando uma reflexão crítica sobre o futuro do sistema democrático do Brasil.
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