O desembargador aposentado Sebastião Coelho usou suas redes sociais para fazer uma crítica severa ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por sua alegada conivência com as prisões políticas promovidas pelo ministro Alexandre de Moraes. Coelho ressaltou que já se completaram cinco meses desde a detenção de Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, e qualificou essa prisão como “a mais abjeta que eu já presenciei” em seus mais de 42 anos de carreira jurídica. O desembargador acusou Moraes de desrespeitar a Constituição e as leis brasileiras em suas decisões.
O desembargador também responsabilizou Rodrigo Pacheco por permitir esses abusos, afirmando: “Essa situação só existe porque o juiz tem a complacência e a conivência do Sr. Rodrigo Pacheco.” Coelho argumentou que a responsabilidade pela prisão política de Martins não recai apenas sobre Moraes, mas também sobre Pacheco, como presidente do Senado.
Além disso, Coelho usou o caso de Martins para exemplificar uma suposta prática contínua de injustiça pelo Supremo Tribunal Federal. Ele mencionou outros casos, como os de Daniel Silveira e Silvinei Vasques, chamando-os de “símbolos da injustiça promovida pelo STF.” A declaração de Coelho intensifica a discussão sobre o papel do STF e a relação entre o Senado e o Judiciário no Brasil.
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