O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, viajou para a China em busca de empresas que possam rivalizar com a Starlink, de Elon Musk, na oferta de internet via satélite no Brasil. O objetivo da missão é fomentar a concorrência no setor, mas a viagem gerou críticas e repercussão negativa, especialmente devido ao contexto de possíveis intervenções estatais na iniciativa privada. A escolha do ministro em buscar alternativas no exterior levanta questões sobre a abordagem do governo em relação ao mercado.
Confira detalhes no vídeo:
Durante sua estadia na China, Juscelino Filho se reunirá com a Space Sale, de Xangai, e a Galaxy Space, de Pequim, ambas interessadas em entrar no mercado brasileiro nos próximos anos. A busca por novos parceiros para expandir a oferta de internet satelital é vista como uma estratégia para melhorar a conectividade no país, mas também suscita preocupações sobre a dependência do Brasil de empresas estrangeiras.
As críticas à viagem do ministro não se limitam ao foco nas telecomunicações; também refletem descontentamento em relação à corrupção associada a sua gestão. A combinação de um escândalo de corrupção e a busca por soluções no exterior aumenta a pressão sobre Juscelino, que agora enfrenta um desafio duplo: justificar sua missão e restaurar a confiança na administração pública.
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