Na última quarta-feira, 23 de outubro, a Rede Globo, em parceria com sua filiada no Rio Grande do Sul, a RBS, protagonizou um evento sensacionalista durante a cobertura de um tiroteio envolvendo um atirador com problemas mentais. O atirador estava armado e mantinha familiares em cárcere privado, e a polícia tentava invadir o local. Durante a transmissão do telejornal "Bom Dia Rio Grande", pode-se ouvir disparos trocados entre a polícia e o atirador, um momento que ocorreu quando a reportagem já estava prestes a ser encerrada.
Esse tipo de cobertura jornalística, embora comum em reportagens ao vivo, foi caracterizado como uma tentativa de espetacularizar a situação para promover uma agenda política. O foco parece ser a luta por maiores restrições ao acesso civil a armas de fogo. A esquerda, que domina a grande imprensa, frequentemente utiliza tragédias como a de Novo Hamburgo para impulsionar políticas de desarmamento, uma estratégia que, historicamente, tem sido associada ao fortalecimento de regimes autoritários.
O argumento em questão é que não se deve culpar as armas legalizadas por crimes cometidos por indivíduos. Essa lógica sugere que, se começarmos a proibir armas baseados em ações de criminosos, poderíamos acabar proibindo quase qualquer objeto, visto que muitos podem ser usados para fins ilícitos. Por meio de um apelo emocional, a esquerda consegue implementar essas agendas, que muitos consideram prejudiciais e temerárias, sem uma análise racional adequada.
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