A negociação entre Jair Bolsonaro e Arthur Lira em torno de um Projeto de Lei de Anistia reflete as movimentações estratégicas para reverter a inelegibilidade do ex-presidente e proteger figuras políticas alinhadas com ele. A proposta, se levada adiante, não apenas beneficiaria Bolsonaro, mas também visaria anistiar pessoas envolvidas nas acusações relacionadas aos eventos de 8 de janeiro em Brasília, incluindo vandalismo e suposta tentativa de golpe, que ainda geram grande controvérsia e discussões entre juristas e políticos.
Para Bolsonaro, recuperar a elegibilidade é uma questão central, pois ele é visto como a figura principal no espectro da direita conservadora, e sua participação em 2026 poderia alterar consideravelmente o cenário. No entanto, a articulação exige o apoio estratégico de Lira, que, segundo consta, estaria condicionando a aprovação do projeto ao apoio à candidatura de Hugo Mota como seu sucessor na Câmara dos Deputados.
Essa situação coloca em xeque as dinâmicas de alianças no Centrão, visto que, se Bolsonaro tiver sua inelegibilidade revertida, ele naturalmente ocuparia o espaço principal no campo da direita, dificultando a ascensão de outros possíveis candidatos do centro, como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Romeu Zema ou Ratinho Júnior, que seriam alternativas ao bolsonarismo. Esses nomes poderiam emergir como favoritos para os votos conservadores caso Bolsonaro continue inelegível, mas sua volta ao cenário presidencial poderia limitar o avanço de um candidato mais moderado, o que deixa Arthur Lira em um dilema político significativo.
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