Na sexta-feira, 18 de outubro, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que não comparecerá à próxima Cúpula do G20 no Brasil. A decisão veio em meio a tensões geradas por um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Putin, o que, em teoria, obrigaria o Brasil a detê-lo, caso ele pise em território brasileiro.
A situação coloca o governo de Luiz Inácio Lula da Silva em uma posição delicada, pois, embora o Brasil seja signatário do Estatuto de Roma — o que o compromete a cumprir ordens do TPI — Lula também mantém uma relação cordial com a Rússia. Além disso, o governo brasileiro busca evitar desagradar aliados ocidentais, especialmente os Estados Unidos, cuja influência foi importante nas relações internacionais brasileiras nos últimos anos.
A situação reflete o equilíbrio diplomático que o Brasil tenta manter: enquanto Lula mostra afinidade com países do Oriente, como Rússia e China, a pressão ocidental para tomar uma postura contrária a regimes autoritários na América Latina também é um fator que influencia suas decisões. Dessa forma, a ausência de Putin alivia um potencial embate diplomático para o Brasil no G20.
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