A concorrência pelo eleitorado de esquerda em São Paulo se agravou com um embate direto entre o PT e o PSB. Dirigentes do partido do vice-presidente Geraldo Alckmin manifestaram descontentamento com a abordagem do PT, que tenta centralizar a atenção em uma campanha marcada por intensa competição. Essa tensão tem gerado insatisfação, especialmente entre os apoiadores de Tabata Amaral, que se sentem ignorados.
O apelo por voto útil em favor de Guilherme Boulos, candidato do PSOL, é encarado como uma provocação pelos apoiadores de Tabata. Eles sustentam que essa estratégia pode redirecionar votos que seriam destinados à candidatura de Amaral, intensificando a polarização entre as legendas de esquerda. O ambiente de rivalidade se tornou mais agudo, tornando o cenário político ainda mais instável.
Os petistas, por sua vez, não hesitaram em criticar a atitude de Tabata, que começou a atacar o candidato do PSOL. Essa situação expõe um quadro complicado, onde as alianças são desafiadas e a disputa pelo eleitorado se torna cada vez mais acirrada, colocando em risco a unidade da esquerda em São Paulo.
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