Uma audiência virtual sobre um caso de violência obstétrica gerou controvérsia nesta quinta-feira (17/10), após um acalorado desentendimento entre a juíza Ana Maria Almeida Vieira, da 6ª Vara da Fazenda Pública do TJMA, e a advogada Ruth Rodrigues, representante da vítima. O incidente, que foi gravado, terminou com a juíza esquecendo de desligar o microfone e lamentando que poderia “estar fazendo tanta coisa”.
A confusão teve início quando Ruth pediu a transcrição do prontuário da paciente, argumentando que o documento feito pelo médico estava “ilegível” e apresentava partes difíceis de entender. Em resposta, a juíza afirmou que a solicitação não seria viável e perguntou ao advogado do hospital processado se seria possível fornecer uma nova cópia do prontuário.
Ruth, então, esclareceu que não estava solicitando uma nova cópia, mas uma transcrição legível, ressaltando que isso é um direito do paciente. A juíza, no entanto, propôs um prazo de cinco dias para que a advogada formalizasse o pedido, o que levou a uma intensificação da discussão. Durante a troca de acusações, a juíza alegou que Ruth estava causando tumulto, enquanto a advogada manifestou sua surpresa com a situação, afirmando que algo tão simples havia se tornado um “bafafá”.
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