A decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, de cancelar todas as condenações do ex-ministro José Dirceu na operação Lava Jato provocou revolta entre parlamentares e na população. Essa anulação foi encarada como um ataque ao esforço de combate à corrupção, uma vez que Dirceu havia sido condenado em várias instâncias, incluindo no caso do Mensalão. O senador Sérgio Moro, que atuou como juiz na Lava Jato, afirmou que a decisão não possui justificativa convincente e levantou dúvidas sobre um possível conluio entre os juízes que o condenaram.
Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa Lava Jato, também criticou a medida de Mendes, argumentando que ela compromete o combate à corrupção no Brasil. Ele ressaltou que a anulação dos atos processuais assinados por Moro permite que Dirceu, agora livre de restrições, retorne à política, com a intenção de se candidatar a deputado federal pelo PT em 2026.
A revolta em torno dessa decisão reflete um descontentamento crescente com o sistema judiciário, com muitos alegando que a "inversão de valores" na política e na justiça é promovida por instâncias superiores. Esse episódio levanta importantes questões sobre a eficácia das instituições e o futuro do combate à corrupção no país.
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