O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu arquivar o inquérito que investigava os senadores Renan Calheiros e Eduardo Braga por supostas cobranças de propina ligadas ao grupo farmacêutico Hipermarcas. A decisão, proferida pelo ministro Edson Fachin, foi baseada em um pedido da Procuradoria Geral da República, encerrando uma investigação que durou seis anos. De acordo com a Polícia Federal, os senadores teriam recebido aproximadamente R$ 10 milhões através do empresário Milton Lira, um lobista do MDB, para garantir apoio a um projeto de lei que oferecia incentivos fiscais ao grupo.
A decisão gerou críticas e controvérsias, especialmente entre adversários políticos, que alegam que o arquivamento reforça a sensação de impunidade no sistema. A investigação também levantava sérias acusações sobre a atuação de Calheiros na indicação de um diretor da Anvisa, que deveria estar alinhado aos interesses da empresa farmacêutica.
Esse desfecho provoca discussões sobre a eficácia das investigações de corrupção e a transparência governamental, evidenciando a desconfiança pública em relação às decisões judiciais envolvendo figuras políticas importantes. O arquivamento do inquérito pode influenciar a visão da sociedade sobre a luta contra a corrupção no Brasil.
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