Após ser indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou nas redes sociais, onde criticou duramente o relatório final da investigação. Em uma série de postagens, Bolsonaro acusou integrantes da Justiça Federal de distorcerem fatos e manipularem depoimentos para lhe imputar responsabilidades que, segundo ele, são infundadas. Ele também fez duras críticas a magistrados, afirmando que alguns deles estariam agindo de maneira arbitrária, com prisões realizadas sem a devida denúncia formal. Ao se referir aos membros da Justiça, o ex-presidente usou termos pesados, chamando-os de parte de uma "perseguição política" e de agentes de um processo judicial tendencioso contra ele.
O ex-presidente se mostrou convicto de que a investigação não passaria de uma tentativa de incriminá-lo injustamente, e, ao manifestar-se nas redes sociais, afirmou que sua luta estava apenas começando. Bolsonaro declarou que focaria agora na Procuradoria-Geral da República, onde espera encontrar um ambiente mais justo para se defender das acusações. O ex-presidente, que tem se posicionado de forma veemente contra o atual governo e as instituições que o investigam, reafirmou sua crença na inocência de suas ações e no caráter político do processo. Ele sugeriu que a sua defesa seria mais eficaz em um espaço fora da atual estrutura judicial, que, segundo ele, estaria contaminada por interesses pessoais de juízes e membros do Ministério Público.
As declarações de Bolsonaro, que refletem uma postura de confronto com as autoridades, geraram repercussão não apenas nas redes sociais, mas também nos círculos políticos e jurídicos. A retórica de ataque à Justiça e ao Ministério Público não é novidade, já que o ex-presidente sempre fez críticas contundentes a essas instituições durante seu mandato. O caso agora se soma a outros episódios que têm marcado a relação tensa de Bolsonaro com a Justiça após o fim de seu governo. A acusação de tentativa de golpe de Estado, que envolve a mobilização de seus apoiadores para contestar o resultado das eleições de 2022, continua a gerar debates intensos sobre os limites da liberdade de expressão, da política e do direito à defesa no contexto democrático brasileiro.
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