Em entrevista à coluna de Igor Gadelha, o ex-presidente Jair Bolsonaro criticou a atual discussão sobre a possível alteração na jornada de trabalho no Brasil, que tem sido defendida por partidos como o PT, PSol e PCdoB. Segundo Bolsonaro, essas propostas estão desconectadas da realidade da população e servem apenas para politizar um tema importante. Ao comentar sobre a proposta de redução da jornada para quatro dias de trabalho e três de descanso, o ex-presidente afirmou que as mudanças pretendidas pelos parlamentares atingem cláusulas pétreas da Constituição, algo que, em sua visão, é inaceitável. Para ele, esse tipo de discussão mostra que os partidos que lideram essa pauta estão distantes das necessidades reais do povo brasileiro e buscam manipular a situação para ganhar apoio de trabalhadores desinformados ou desempregados.
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Bolsonaro também fez críticas ao que considera ser uma tentativa de se aproveitar da insatisfação dos trabalhadores com as condições atuais de trabalho. Ele apontou que a proposta de redução da jornada, embora pareça atraente à primeira vista, pode ser uma ilusão, sem refletir as necessidades práticas da maioria dos brasileiros. O ex-presidente acredita que o debate sobre a redução da carga horária é uma medida populista, que tenta dar uma solução simplista a um problema complexo. Durante a entrevista, ele declarou: "É muito bonito isso aí", referindo-se à proposta de redução da jornada de trabalho, mas alertou que a política precisa ser mais responsável e realista. Para Bolsonaro, os políticos que estão impulsionando esse tipo de mudança estão mais preocupados em conquistar eleitores do que em resolver efetivamente os problemas da classe trabalhadora.
Além disso, Bolsonaro aproveitou a oportunidade para falar sobre uma proposta de sua gestão voltada para trabalhadores insatisfeitos com o regime atual de trabalho. Segundo ele, um dos projetos que estava sendo desenvolvido durante sua presidência, em parceria com o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, seria uma espécie de incentivo para que os trabalhadores insatisfeitos com seus salários ou com as condições de trabalho pudessem criar suas próprias empresas. A proposta, chamada de "Minha Primeira Empresa", permitiria que os cidadãos fundassem seus próprios negócios e tivessem maior autonomia sobre sua jornada de trabalho. O ex-presidente sugeriu que, com esse incentivo, os trabalhadores poderiam ter a liberdade de definir suas próprias condições, como trabalhar três dias por semana e receber um valor fixo de pagamento. Essa iniciativa, segundo Bolsonaro, seria uma alternativa viável para aqueles que se sentem prejudicados pelas condições do mercado de trabalho e buscam uma forma de melhorar suas perspectivas profissionais sem depender exclusivamente de empregos formais.
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