O deputado federal, em uma declaração recente, expôs sua interpretação sobre o indiciamento de Jair Bolsonaro e outros membros de seu governo, afirmando que a investigação está diretamente ligada a uma reação internacional, mais especificamente à eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. Segundo ele, o indiciamento, que envolve figuras como o ex-presidente Bolsonaro, os generais Heleno e Braga Netto, e o líder do PL, Valdemar Costa Neto, seria parte de uma estratégia para contornar a ascensão de uma nova onda conservadora global. O deputado sugeriu que os envolvidos na investigação estariam sendo alvo de uma narrativa orquestrada para desacreditá-los e manter um controle sobre as forças políticas conservadoras no Brasil e no exterior, uma reação ao fortalecimento de figuras como Trump, que desafiaram o status quo político global.
Em sua análise, o parlamentar acredita que o atual governo brasileiro e certos setores da mídia estariam criando um enredo para legitimar o processo de indiciamento, como uma forma de desestabilizar a oposição política e criar uma retórica de "justiça" que se alinha com os interesses do Partido dos Trabalhadores (PT) e de Lula. Para o deputado, essa narrativa foi, inclusive, mencionada pelo próprio presidente Lula em suas declarações, que, segundo ele, já teria antecipado a necessidade de construir um discurso para justificar ações judiciais contra adversários políticos. O deputado criticou, ainda, a maneira como a mídia tem abordado o caso, afirmando que parte da imprensa está colaborando para consolidar essa versão dos fatos, sem investigar adequadamente os reais motivos por trás do processo.
A postura do deputado é uma tentativa de interpretar o processo judicial contra Bolsonaro e aliados como parte de um plano maior de controle político, que se estende além das fronteiras nacionais. Ele vê esse movimento como uma resposta ao receio de forças políticas progressistas e internacionais em relação à crescente força de lideranças conservadoras no Brasil e no mundo. Para o parlamentar, as ações judiciais não são apenas uma questão de responsabilização, mas uma estratégia para manter uma narrativa dominante e suprimir a oposição, utilizando a figura de Bolsonaro e seus aliados como bodes expiatórios. Esse ponto de vista, que também sugere uma ligação com o processo político nos Estados Unidos, reflete as tensões em torno da polarização política, com ecos da luta global entre forças progressistas e conservadoras.
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