O deputado Maurício Marcon (PL-RJ) fez duras críticas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL), que propõe a redução da jornada de trabalho no Brasil para 36 horas semanais. Da tribuna da Câmara dos Deputados, Marcon ironizou a proposta, acusando Hilton de não ter sequer feito a conta correta sobre a jornada reduzida. Segundo Marcon, a deputada apresentou um erro simples de cálculo na PEC, apontando que 4 vezes 8, que deveria resultar em 32 horas, foi erroneamente estipulado como 36. Para o parlamentar, isso expõe a falta de seriedade e conhecimento dos autores da proposta, questionando como uma PEC com tamanha falha poderia ser levada a sério. “Como é que nós podemos levar a sério uma PEC que quem a escreve não sabe fazer uma conta básica de matemática? Isso é ridículo!”, afirmou Marcon, ressaltando que, apesar de tais erros, muitos ainda parecem acreditar em promessas e soluções simplistas vindas de setores da esquerda.
Confira detalhes no vídeo:
Marcon também aproveitou a oportunidade para alfinetar as promessas econômicas feitas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva durante sua campanha, contrastando a situação atual com o que foi prometido. O deputado lembrou das promessas de "abrasileirar" o preço da gasolina, com Lula afirmando que o combustível seria mais barato no seu governo. No entanto, de acordo com Marcon, a gasolina chegou a valores mais altos do que durante o governo anterior, com preços em torno de R$ 6,00. O deputado também criticou o aumento do preço do dólar e do gás de cozinha, que, segundo ele, era para ter sido mais barato, mas agora custa mais de R$ 150,00. Para Marcon, essas falácias econômicas se somam à proposta da deputada do PSOL, que, em sua visão, busca "resolver" problemas econômicos com promessas de soluções mágicas e irreais, como a redução da jornada de trabalho sem impactos nas remunerações, o que ele classificou como um erro desinformado.
Além das críticas à PEC e ao governo, Marcon fez uma provocação mais forte, chamando a proposta de "proselitismo político". Ele sugeriu que, se fosse possível apresentar propostas irreais como a do PSOL, ele também poderia apresentar PECs que criassem o 14º, 15º e 16º salários ou que determinassem que o governo colocasse R$ 1 milhão na conta de cada trabalhador. Para o deputado, esse tipo de proposta não tem fundamento prático e só serve como uma estratégia política para ganhar apoio, sem qualquer viabilidade real. "Lugar de palhaço e mágico é o circo, não o Parlamento", afirmou Marcon, destacando que soluções como essa já foram testadas em outros países e não funcionaram, especialmente devido ao excesso de legislação existente no Brasil. Assim, para Marcon, a proposta do PSOL não só é impraticável, mas também irresponsável, refletindo um estilo de política que tenta enganar a população com promessas fantasiosas, ao invés de trabalhar para implementar medidas realmente eficazes.
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