Durante uma sessão na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, o deputado Eduardo Bolsonaro fez duras críticas à mais recente narrativa divulgada pela Polícia Federal, que resultou na prisão de vários militares a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Eduardo, a prisão de militares, dois anos após os alegados acontecimentos, revela um claro descompasso nas investigações, especialmente quando comparado à falta de apuração de incidentes concretos durante o governo de seu pai, Jair Bolsonaro, quando instituições supostamente ameaçadas estavam sob o controle de um governo conservador e legitimamente eleito. Ele questionou a lógica de agir apenas com base em pensamentos, sem provas substanciais de crimes, o que, segundo ele, caracteriza uma distorção da atuação das autoridades.
Eduardo Bolsonaro também criticou o comportamento das instituições e suas lideranças, denunciando um possível conluio entre membros do Supremo Tribunal Federal e outros setores do governo. O deputado fez referência a uma reunião atípica entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros do STF, o diretor da Polícia Federal e o procurador-geral da República, ocorrida fora das agendas oficiais. Para o parlamentar, essa reunião levanta suspeitas sobre uma articulação que visa desviar a atenção de temas polêmicos, como a "janapapalooza" — uma alusão ao evento promovido por Janja, esposa de Lula — e as isenções tributárias para youtubers e artistas que apoiam a esquerda. Para Eduardo, essas manobras seriam uma tentativa de vender a narrativa de que o Brasil enfrenta um risco à democracia, utilizando prisões políticas como forma de desviar o foco dos escândalos e embaraços do governo atual.
O deputado também sugeriu que as ações contra militares e figuras associadas ao ex-presidente Bolsonaro fazem parte de uma "cortina de fumaça" montada pelo governo e por membros do STF para abafar temas mais controversos. Segundo ele, ao criar a impressão de uma ameaça à democracia, o governo estaria tentando manipular a percepção de líderes internacionais do G20, apresentando uma imagem do Brasil como uma nação instável e vulnerável. No entanto, para Eduardo Bolsonaro, os pontos são claros e facilmente conectáveis, revelando uma tentativa de enfraquecer a oposição e de desviar a atenção de questões mais urgentes e desconfortáveis para o governo. As críticas do deputado reforçam o clima de polarização política no país, com acusações de uso indevido do poder judicial e da polícia para fins políticos.
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