A Embratur, empresa estatal responsável pela promoção do turismo no Brasil, está sob investigação do Ministério Público Federal (MPF) e do Tribunal de Contas da União (TCU) após denúncias de contratação de funcionários fantasmas. O órgão, presidido pelo petista Marcelo Freixo, estaria envolvido em práticas de nomeação de pessoas que foram contratadas, mas não desempenhavam funções efetivas dentro da instituição. As investigações indicam que ao menos 30 indivíduos foram contratados nos últimos seis meses sem que houvesse qualquer atividade laboral por parte deles. A situação gera um forte impacto na gestão pública, pois levanta questionamentos sobre a utilização indevida de recursos públicos e a possível corrupção dentro da estrutura do governo federal.
Confira detalhes no vídeo:
O Ministério do Turismo, ao qual a Embratur é subordinada, também está envolvido no caso, uma vez que o atual ministro, Celso Sabino, foi o responsável por dar a demissão a cinco pessoas que constavam na lista dos funcionários fantasmas. Sabino, que ocupa o cargo após ser indicado pelo Centrão, justificou as demissões com base em “mau desempenho” dos funcionários, sem mencionar diretamente as investigações em curso. No entanto, a atitude do ministro não apagou a preocupação com o uso de recursos públicos em uma estrutura governamental que, supostamente, contrataria pessoas sem que elas realmente trabalhassem, configurando uma irregularidade que prejudica a eficiência da máquina pública.
O caso tem gerado críticas tanto de aliados do governo quanto da oposição, já que Marcelo Freixo, indicado por Lula para comandar a Embratur, é um nome associado a um viés político de esquerda, o que tem alimentado debates sobre a gestão pública e os possíveis interesses partidários envolvidos nas contratações. As investigações prosseguem, e espera-se que, ao final do processo, sejam esclarecidas as responsabilidades pelos contratos suspeitos e que medidas sejam tomadas para garantir que o episódio não se repita em outras áreas do governo. A transparência e o controle de recursos públicos continuam a ser temas centrais em um momento em que a população exige maior rigor no combate à corrupção e à má gestão pública.
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