O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, fez uma análise contundente sobre a vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos, associando-a a um embate entre o povo e uma elite política desconectada. Ao relembrar uma frase famosa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que resumiu a eleição brasileira de 2022 com o irônico “perdeu, mané”, Araújo usou o termo “mané” para ilustrar o triunfo das massas populares sobre a elite intelectual e política dominante. O embaixador sugeriu que a vitória de Trump simboliza uma virada de jogo onde os "manés" – representando o povo comum e desprezado – conseguiram vencer, apesar da resistência das classes dominantes e das elites. Para ele, essa vitória reflete uma reação contra a tirania da elite que, em sua visão, tenta impor um discurso e uma agenda distante das necessidades e vontades da população.
Confira detalhes no vídeo:
Segundo Araújo, a expressão "perdeu, mané", pronunciada por Barroso durante a eleição de 2022, foi uma forma de desdém direcionada ao povo brasileiro que não se alinhava com as visões progressistas. Araújo argumentou que a vitória de Trump nos EUA, neste contexto, deve ser vista como uma revanche do “mané”, ou seja, o povo que foi marginalizado e ridicularizado pela elite. Ao afirmar que “o mané venceu”, o ex-ministro sugeriu que essa vitória não era apenas uma derrota política para as elites, mas uma reivindicação de poder e dignidade por parte daqueles que se sentiram ignorados pelos “dogmas” impostos por intelectuais e políticos de esquerda. “Mané, o povo, esse mané venceu nos Estados Unidos”, declarou Araújo, destacando que a eleição de Trump foi, acima de tudo, uma vitória popular contra um sistema que, segundo ele, sempre tratou o povo como irrelevante.
Ao posicionar a vitória de Trump como uma vitória da “imensa população desprezada”, Araújo também teceu críticas indiretas ao STF e à forma como o sistema político brasileiro trata aqueles que não se alinham com a agenda dominante. Para o embaixador, o Brasil vive uma situação em que os “manés” – representados por aqueles que se opõem ao status quo político e ideológico – são frequentemente desconsiderados e marginalizados, mas sua ascensão em outros países, como os Estados Unidos, oferece uma espécie de renovação política que o Brasil ainda poderia vivenciar. Em sua análise, Araújo não apenas celebra a vitória de Trump, mas também reforça a ideia de que a população, quando verdadeiramente representada, pode conquistar o que lhe é negado, entrando na política e mudando a dinâmica do poder. A alfinetada a Barroso, portanto, visa também destacar a desconexão entre a elite política e as demandas reais da sociedade, defendendo que os "manés" finalmente estão fazendo valer sua voz e influência nas decisões políticas, como ficou claro nas eleições de Trump.
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