Um novo episódio de ameaça e violência no Brasil gerou grande repercussão e mobilizou as autoridades. Francisco Vanderley, um homem identificado como responsável por detonar duas bombas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, havia publicado uma mensagem alarmante nas redes sociais antes dos ataques. Em uma postagem no Facebook, ele indicava que seus alvos seriam figuras públicas proeminentes, incluindo os jornalistas William Bonner e José Sarney, o ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No texto, Vanderley afirmava que estes indivíduos estavam sendo ameaçados com uma bomba em suas casas, alertando que a Polícia Federal tinha 72 horas para desarmar o artefato. A mensagem, que também continha xingamentos e ofensas direcionadas aos alvos, foi descoberta pela polícia durante as investigações.
Confira detalhes no vídeo:
Além da ameaça explícita, as investigações mostraram que Francisco Vanderley nutria um posicionamento político radical, defendendo uma saída do Brasil de seus dois principais líderes, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Em mensagens encontradas no celular de Vanderley, ele expressava seu desejo de que ambos os ex-presidentes se afastassem da vida pública para evitar a polarização que marcava o cenário político brasileiro. "Bolsonaro e Lula, se vocês amam o Brasil, afastem-se da vida pública. Chega de polarização. Este é o momento de vocês provarem quem vocês são. O povo é um só povo", dizia a mensagem. A gravidade de suas declarações, somada aos ataques violentos que executou, revelou a intensidade de sua insatisfação com o atual sistema político e a escalada de tensões que o país vive.
O caso gerou fortes reações, com a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, destacando a gravidade da situação. Em entrevista ao jornal *Correio Brasiliense*, ela revelou que Vanderley também expressava desejo de matar o ex-presidente Jair Bolsonaro, algo que aumentou ainda mais o temor sobre a motivação e a extensão do risco que ele representava. O ataque no centro do poder foi interpretado por muitos como um reflexo do clima de radicalização e violência política que se instaurou no país, alimentado por uma polarização crescente. O episódio ressalta não apenas a gravidade das ameaças feitas por Vanderley, mas também o contexto tenso e perigoso em que figuras públicas estão sendo alvo de ações extremistas, colocando em xeque a segurança das instituições e da própria democracia no Brasil.
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