BRASIL: JANJA “DRIBLOU” E ENGANOU SEGURANÇAS PARA VISITAR LULA NA CADEIA

BRASIL: JANJA “DRIBLOU” E ENGANOU SEGURANÇAS PARA VISITAR LULA NA CADEIA


Em 2018, antes de se tornar figura pública como primeira-dama do Brasil, Janja, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi envolvida em uma polêmica ação ao visitar Lula na prisão em Curitiba. De acordo com informações publicadas pelo portal UOL, Janja, que na época ainda era desconhecida pela maior parte da população, se apresentou como advogada para driblar a segurança e conseguir um encontro com o petista. Usando um terno discreto e elegante, ela conseguiu se passar por uma profissional da área jurídica, aproveitando-se das visitas diárias de advogados a Lula. Essa estratégia levantou controvérsias, pois, de acordo com as regras da prisão, somente cônjuges, parentes e amigos podiam realizar visitas, e o relacionamento entre eles ainda não era publicamente conhecido. Essa atitude de enganar os seguranças gerou críticas, com muitos questionando a ética de sua ação.

Confira detalhes no vídeo:


Durante a visita, conforme relatado, Lula brincou ao ver Janja, dizendo: "Quer dizer que agora eu tenho uma nova advogada?" A situação expôs a tensão sobre as dificuldades que o presidente enfrentava para viabilizar encontros com Janja, uma vez que, devido à natureza sigilosa de seu relacionamento até aquele momento, ela não se enquadrava nas categorias de visitantes permitidas. A utilização de artifícios para burlar as regras da prisão, embora bem-sucedida, despertou críticas, principalmente em relação à maneira como as normas de segurança foram contornadas. Para alguns, a ação de Janja demonstrou um uso questionável de privilégios e engano, enquanto outros defendem que foi uma medida desesperada para possibilitar a comunicação do casal em uma situação onde as regras pareciam não permitir isso.


Além da visita em Curitiba, o podcast *Janja*, criado pelo UOL, revela outros detalhes da relação entre o presidente e a primeira-dama. O programa menciona que, na noite anterior à prisão de Lula, em abril de 2018, eles dividiram um colchão no subsolo do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, o que demonstra a proximidade e o apoio mútuo durante o período turbulento. Essa história, agora revelada, traz à tona não só aspectos pessoais do relacionamento de Janja e Lula, mas também questões mais amplas sobre as limitações e as formas de contornar as regras em contextos de alta tensão política e social. Enquanto alguns defendem as ações de Janja como uma tentativa de garantir a privacidade e o apoio ao companheiro, outras veem sua atitude como uma violação das normas estabelecidas, alimentando o debate sobre ética, segurança e privilégio em situações envolvendo figuras públicas.

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