O governo de Luiz Inácio Lula da Silva reduziu significativamente as verbas publicitárias destinadas à plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter), gerando uma série de repercussões negativas e controvérsias. De acordo com informações da *Folha de S.Paulo*, a diminuição dos recursos ocorre no contexto de uma crescente troca de críticas públicas entre o proprietário da rede social, Elon Musk, e figuras do governo, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o próprio presidente Lula. No ano passado, a plataforma foi uma das maiores beneficiadas com recursos do governo para divulgar suas ações, recebendo aproximadamente R$ 8 milhões em anúncios veiculados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência e pelos Ministérios. No entanto, em 2023, a situação mudou drasticamente, com a plataforma caindo para a 24ª posição no ranking de empresas que recebem verbas publicitárias do governo, com um repasse reduzido para cerca de R$ 325 mil.
Confira detalhes no vídeo:
A queda nas verbas de publicidade destinadas ao X reflete uma mudança no relacionamento entre a gestão petista e o empresário Elon Musk, especialmente após declarações críticas de Musk e outros membros da plataforma contra o governo e suas políticas. O relacionamento de Musk com o governo brasileiro tem sido tumultuado, principalmente por suas postagens públicas nas redes sociais, em que criticou tanto o presidente Lula quanto o ministro Alexandre de Moraes. Esse distanciamento entre o governo e a plataforma, que antes era uma das mais influentes para a divulgação das ações de gestão, se reflete na redução de repasses e na queda no ranking das empresas que mais receberam verbas publicitárias do governo federal.
A decisão de cortar as verbas publicitárias para o X tem gerado discussões intensas sobre o uso de recursos públicos em campanhas de comunicação e o papel das redes sociais na política. Por um lado, críticos apontam que o governo estaria retaliando Musk por suas críticas, questionando a utilização de fundos públicos para financiar empresas que se posicionam contra a administração petista. Por outro lado, defensores da medida argumentam que o governo tem o direito de direcionar seus recursos publicitários para plataformas que considerem mais alinhadas aos seus objetivos de comunicação e políticas públicas. As últimas campanhas publicitárias do governo na rede X ocorreram em abril deste ano, com um valor muito menor comparado ao ano anterior. A repercussão negativa gerada por essa mudança também reflete a crescente polarização das redes sociais no Brasil, onde plataformas e governos estão cada vez mais envolvidos em disputas políticas e ideológicas.
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