BRASIL: MARCOS DO VAL FAZ ALERTA SOBRE CRISE DIPLOMÁTICA APÓS ATOS RECENTES DE MINISTRO

Em uma sessão no plenário do Senado, o senador Marcos do Val fez duras críticas ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, após o pedido, assinado pela maioria dos senadores, para a suspensão das medidas cautelares impostas a ele pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, não ser apreciado. O requerimento, que pedia a revogação de medidas como o bloqueio de passaportes e a censura das redes sociais de Do Val, foi colocado "na gaveta" por Pacheco, que afirmou precisar de mais tempo para refletir sobre a questão. A situação gerou tensão, já que o pedido foi endossado por diversos senadores e a falta de ação foi vista como uma demonstração de hesitação política por parte da presidência do Senado.

Confira detalhes no vídeo:

Marcos do Val, em seu discurso, relatou que dois de seus passaportes estão bloqueados e suas redes sociais censuradas, além da ameaça de ser preso preventivamente sem qualquer comunicação prévia ao Senado. O senador ressaltou a gravidade da situação, destacando que precisava viajar aos Estados Unidos para participar de um encontro internacional de senadores, onde questões relacionadas a relações exteriores e segurança seriam debatidas. A ausência do senador nesse encontro, conforme explicou, poderia prejudicar o Brasil, já que ele é um dos representantes da nação em um evento que contará com a presença do próximo Secretário-Geral dos Estados Unidos, Marco Rubio, que tem o poder de determinar sanções a países que violem a democracia e a Constituição.

A fala de Marcos do Val teve como objetivo alertar para a crise diplomática que a suspensão de sua viagem poderia causar, além de destacar os riscos para a democracia brasileira. O senador enfatizou que as medidas cautelares contra ele são uma clara violação dos direitos constitucionais dos parlamentares e ressaltou que sua presença no encontro internacional é crucial para a imagem do Brasil no exterior. Com a maioria dos senadores apoiando o requerimento, a decisão de Pacheco de não colocar o pedido em votação gerou uma crescente divisão política no Senado. O episódio expôs as tensões internas no Congresso e alimentou o debate sobre os limites da atuação do Judiciário, enquanto o Senado se vê em uma situação delicada diante das crescentes críticas à condução do ministro Alexandre de Moraes.

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