O ministro da Defesa, José Múcio, fez uma declaração contundente nesta quarta-feira (20 de novembro de 2024) sobre a investigação envolvendo militares suspeitos de elaborar um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades do governo. Durante entrevista à imprensa, Múcio afirmou que os envolvidos na trama não estavam agindo em nome das Forças Armadas, mas como indivíduos. Segundo o ministro, as ações foram de responsabilidade exclusiva dos militares envolvidos, que, embora pertencentes às Forças Armadas, estavam apenas agindo por iniciativa própria e não representando a instituição militar. "São pessoas que pertencem às Forças Armadas, mas não estavam representando os militares, estavam com seus CPFs", destacou Múcio, deixando claro que a responsabilidade pelos atos recai sobre os indivíduos e não sobre as instituições.
Confira detalhes no vídeo:
José Múcio também enfatizou que é essencial que todos os fatos relacionados ao caso sejam devidamente apurados pelas autoridades competentes, e que os culpados sejam responsabilizados de acordo com a legislação. O ministro reiterou a importância do papel do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Polícia Federal na investigação e julgamento dos responsáveis, dizendo que o governo aguarda a conclusão dos processos legais. "Eu desejo que tudo seja apurado, que os culpados sejam verdadeiramente julgados pela Justiça", afirmou Múcio. A declaração reflete a posição do governo de que, embora os envolvidos sejam militares, suas ações não devem ser associadas de forma geral às Forças Armadas, que continuam a ser uma instituição fundamental para a defesa do país e que deve preservar seus princípios democráticos e a legalidade.
A situação gerou grande repercussão, pois envolve um dos episódios mais graves de possível violência política contra o chefe do Executivo brasileiro. A trama para matar o presidente Lula e outras figuras do governo traz à tona um clima de tensões políticas e desconfiança em relação a membros das Forças Armadas, que têm se envolvido em discussões sobre a estabilidade democrática nos últimos anos. No entanto, a declaração de Múcio visa isolar o incidente, colocando a responsabilidade sobre os indivíduos diretamente envolvidos, sem fazer um vínculo com a instituição das Forças Armadas como um todo. A expectativa agora é de que o STF e a Polícia Federal aprofundem as investigações, e que a Justiça seja feita para que os envolvidos respondam por suas ações, de acordo com a lei, enquanto o governo federal se compromete a acompanhar de perto o andamento do processo, esperando que a verdade seja revelada e os culpados sejam devidamente punidos.
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