O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, autorizou nesta terça-feira (26) a implementação do modelo de escolas cívico-militares em São Paulo, por meio de uma liminar. A decisão do magistrado foi tomada após um pedido da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo, que visava reverter a suspensão da lei que havia sido determinada em agosto de 2024 por um desembargador da Justiça paulista. O modelo cívico-militar, que já havia sido adotado em outras unidades da Federação, busca integrar a presença de militares na administração e gestão das escolas públicas, com a proposta de melhorar a disciplina e o rendimento dos estudantes.
Confira detalhes no vídeo:
A suspensão da implementação desse modelo, que havia sido determinada anteriormente pela Justiça estadual, gerou uma série de discussões sobre os métodos educacionais e a relação entre a educação pública e as Forças Armadas. O desembargador responsável pela decisão de agosto havia considerado que a implementação do sistema violava princípios da educação, como a laicidade das instituições e a autonomia das escolas. No entanto, o governo de São Paulo, por meio da Procuradoria-Geral, argumentou que a medida era legítima e que o modelo cívico-militar ofereceria benefícios tanto na gestão das escolas quanto no aprendizado dos alunos, garantindo também maior segurança e disciplina no ambiente escolar.
Com a decisão de Gilmar Mendes, o modelo de escolas cívico-militares poderá ser implementado em São Paulo, seguindo a política que já foi defendida pelo governo federal. A medida tem gerado divisões no cenário político e educacional, com defensores afirmando que o modelo pode trazer melhorias significativas para a qualidade do ensino público, principalmente nas regiões mais carentes, enquanto críticos argumentam que a presença militar nas escolas pode comprometer a autonomia pedagógica e exacerbar a militarização do ambiente educacional. O governo paulista deverá agora dar continuidade à implementação do projeto, enquanto a discussão sobre os impactos desse modelo continua a dividir opiniões entre especialistas, educadores e autoridades políticas.
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