BRASIL: REPÓRTER REVELA BASTIDORES DA CENSURA À IMPRENSA DURANTE VISITA DE DITADOR A BRASÍLIA

BRASIL: REPÓRTER REVELA BASTIDORES DA CENSURA À IMPRENSA DURANTE VISITA DE DITADOR A BRASÍLIA

Durante a visita oficial do presidente chinês, Xi Jinping, a Brasília, jornalistas enfrentaram uma série de dificuldades e obstáculos para realizar o trabalho de cobertura. O clima tenso e o forte esquema de segurança imposto pelas autoridades chinesas criaram um ambiente hostil para os profissionais da imprensa. Um dos momentos mais críticos aconteceu quando uma jornalista foi impedida de trabalhar por seguranças chineses durante a cobertura de um evento no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente brasileiro. Segundo relatos de repórteres no local, os jornalistas tiveram que percorrer quase um quilômetro a pé para chegar ao local de trabalho, uma vez que os veículos de imprensa estavam proibidos de se aproximar da área. Esse tipo de tratamento dificultou a cobertura e gerou frustração entre os profissionais da imprensa, que se viram, literalmente, afastados das cenas de maior importância.

Confira detalhes no vídeo:


A situação em Brasília foi comparada a outro episódio grave ocorrido no Rio de Janeiro, onde jornalistas foram expulsos durante a visita do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, à cidade. O incidente aconteceu durante uma fala de Sunak sobre a China, quando ele fez duras críticas ao governo chinês, especialmente sobre questões de direitos humanos. Ao elevar o tom das suas declarações, o premier britânico foi interrompido pela guarda chinesa, que expulsou os jornalistas presentes. Imagens desse momento circularam pelas redes sociais, mostrando a ordem dada aos repórteres para que se retirassem do local, sem direito a questionamentos. Esses episódios evidenciam uma estratégia agressiva de controle da imprensa durante as visitas de líderes estrangeiros, especialmente quando o tema envolve críticas ao governo chinês.


Em Brasília, além das dificuldades logísticas, a presença de seguranças chineses impôs uma atmosfera ainda mais complicada. Durante a cobertura de eventos, como encontros entre autoridades brasileiras e a delegação chinesa, jornalistas foram bloqueados de fazer seu trabalho por representantes da comitiva chinesa. Em um caso, uma jornalista foi impedida de filmar uma cena, com seguranças chineses usando uma bandeira do Brasil para bloquear a visão do cinegrafista. O episódio gerou indignação entre os profissionais, que se sentiram constrangidos por serem barrados no próprio país. Esses eventos não apenas expõem as dificuldades práticas enfrentadas pela imprensa, mas também levantam questões sobre a liberdade de imprensa e os limites impostos aos jornalistas em situações internacionais. A pressão sobre os profissionais da mídia parece refletir uma tentativa de restringir a cobertura crítica, especialmente quando se trata de questões delicadas, como as violações dos direitos humanos associadas ao governo chinês.

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