Em um discurso que está sendo amplamente comentado, o senador Izalci Lucas fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, convocando os parlamentares a restabelecerem o estado de direito no Brasil. Em uma fala intensa, Izalci evocou uma frase histórica do ex-presidente Tancredo Neves, sobre “ouvir a voz rouca das ruas”, para alertar sobre o crescente descontentamento popular com o STF e a administração atual. Ele destacou que existe uma visão muito negativa sobre essas instituições em todo o país, afirmando que essa situação não é saudável nem para a Justiça nem para o sistema democrático. O senador alertou para os perigos de um poder judiciário que, segundo ele, estaria perdendo sua credibilidade ao agir de forma autoritária e parcial, prejudicando o equilíbrio entre os poderes e o direito dos cidadãos.
Confira detalhes no vídeo:
O senador fez uma crítica contundente à atuação dos ministros do STF, que, na sua visão, estariam prejudicando a imagem da própria justiça ao tomar decisões arbitrárias. Ele se referiu especificamente aos cidadãos que participaram das manifestações de 8 de janeiro de 2023, que ficaram conhecidos como os atos golpistas contra as instituições democráticas. Izalci afirmou que essas pessoas foram tratadas como "manadas", presas antes de qualquer julgamento e sem o direito ao devido processo legal. Ele destacou que as manifestações resultaram em prisões em massa, com cidadãos sendo privados de sua liberdade sem uma avaliação adequada de suas responsabilidades. O senador enfatizou que a supressão do direito de defesa e o cerceamento das instâncias de julgamento são atitudes que, segundo ele, configuram uma violação dos direitos constitucionais dos cidadãos brasileiros.
Em sua fala, Izalci também se referiu à sugestão do ex-presidente Michel Temer de uma "anistia modulada", proposta que permitiria que apenas os indivíduos contra quem existissem provas substanciais de crimes fossem julgados de forma justa. Segundo o senador, os acusados de depredação ao patrimônio público deveriam ser julgados pelas instâncias competentes, o que valeria tanto para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro quanto para aqueles que, ao longo dos anos, também cometeram atos semelhantes sem sofrer as consequências legais. Como exemplo, ele citou as depredações cometidas por alguns apoiadores do atual governo, que, segundo ele, permanecem impunes. Izalci questionou a aplicação seletiva da justiça, mencionando o caso de uma mulher que, ao protestar contra a atual gestão, foi presa de forma arbitrária, sem o direito de estar com seus filhos menores. Com esse discurso, o senador procurou provocar uma reflexão sobre a aplicação da justiça no Brasil e a necessidade urgente de restaurar o equilíbrio entre os poderes, a justiça imparcial e os direitos fundamentais dos cidadãos.
Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do Whatsapp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Clique aqui para ter acesso ao livro O Brasil e a pandemia de absurdos, escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores sobre os absurdos praticados durante a pandemia de Covid-19, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, inconstitucionalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.