O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou, em entrevista ao Metrópoles, que a vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos representa um "sinal de alerta" para a esquerda brasileira, especialmente em relação à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. Embora o petista tenha descartado, no momento, uma preocupação iminente com uma possível derrota de Lula, ele reconhece que os resultados das eleições americanas não devem ser ignorados. Para Costa, a ascensão de Trump novamente à presidência dos EUA é um lembrete de que as forças políticas de direita mais radicalizadas têm ganhado terreno, o que pode refletir em mudanças no cenário eleitoral global e, eventualmente, no Brasil. "Não que nós estejamos preocupados que Lula vá perder a eleição, mas precisamos reconhecer que essa hipótese não pode ser totalmente descartada", disse o senador.
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O parlamentar também observou que, até recentemente, a eleição de Trump era vista como um evento isolado, quase um "acidente" da história política. No entanto, com sua vitória e o fortalecimento de sua base de apoio, que inclui maiorias no Congresso e na Suprema Corte, Costa acredita que a ameaça representada por governos de direita mais extremistas se tornou mais concreta. O cenário nos EUA, segundo ele, demonstra que forças políticas antes consideradas marginais agora estão em uma posição de poder real, e esse fenômeno pode se refletir em outros países, incluindo o Brasil. “Trump, agora com a maioria na Câmara, no Senado e na Suprema Corte, tem todas as condições de governar do jeito que desejar”, afirmou o senador, expressando preocupação com o avanço de ideologias conservadoras no cenário internacional.
Apesar de enfatizar a necessidade de cautela, Humberto Costa também apontou que, no Brasil, o atual momento político ainda favorece o governo Lula, que conta com apoio significativo de setores progressistas e populares. No entanto, ele alertou que é fundamental manter a vigilância diante das mudanças políticas e sociais, tanto no Brasil quanto fora dele, uma vez que a experiência dos Estados Unidos pode influenciar o comportamento eleitoral no país. O senador reconheceu que a esquerda precisa se fortalecer e se adaptar às novas realidades globais, mantendo a união e a mobilização para enfrentar possíveis desafios. Ele concluiu que, embora a vitória de Trump não seja uma ameaça direta à reeleição de Lula, o cenário internacional exige um olhar atento para as novas dinâmicas políticas e o fortalecimento de movimentos conservadores em diversas partes do mundo.
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