O ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha, gerou uma controvérsia ao criticar o desempenho do Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições municipais de 2024. Em uma metáfora futebolística, ele afirmou que o PT se encontra no "Z4", a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, para descrever a dificuldade do partido em conquistar eleitores. Segundo Padilha, o PT tem enfrentado resistência especialmente entre eleitores com rendimentos entre cinco e dez salários mínimos, um segmento onde o partido encontra maior rejeição.
A declaração de Padilha ecoou críticas já feitas pelo presidente Lula, que também reconheceu os desafios de ampliar o apoio em faixas de renda mais altas. Entretanto, as observações públicas de Padilha causaram desconforto dentro do partido, especialmente entre os apoiadores da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Gleisi utilizou as redes sociais para criticar Padilha, pedindo "respeito" ao discutir as dificuldades do partido.
A crítica expõe um desconforto crescente entre as lideranças do PT sobre a desconexão com as demandas populares, especialmente em questões como segurança pública, liberdade econômica e valores morais, áreas nas quais o PT, segundo analistas, tem posições opostas ao que defende a maioria da população. Temas como um combate mais rígido ao crime e menor regulamentação econômica são pontos que ganham popularidade, enquanto o PT é frequentemente associado a uma agenda mais intervencionista e regulatória.
O episódio também coloca em debate a imagem de unidade dentro do partido, frequentemente vista como uma vantagem estratégica em relação à direita, onde divergências públicas entre lideranças são mais comuns. A discussão entre Padilha e Gleisi mostra que, mesmo entre figuras de proeminência no PT, as discordâncias existem e ocasionalmente emergem em público, destacando o desafio do partido em alinhar suas propostas às expectativas de um eleitorado cada vez mais exigente e diversificado.
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