Uma sessão plenária da Câmara Municipal de Coronel Martins, em Santa Catarina, foi marcada por uma cena de embaraço e confusão entre os vereadores Arlenio Secato, do PT, e Luiz Carlos Savi, do PSD. O tumulto começou quando Secato, em seu discurso na tribuna, fez comentários que soaram ofensivos a alguém não claramente identificado, mas que se suspeita ter sido dirigido a Savi. A situação rapidamente se deteriorou quando Savi, aparentemente ofendido, partiu em direção ao colega, iniciando uma perseguição física dentro do plenário.
O momento insólito se desenrolou com os dois vereadores correndo ao redor da mesa diretora da câmara, em uma cena que muitos poderiam considerar tanto inusitada quanto hilária. Enquanto outros parlamentares hesitavam em intervir, a situação se arrastou até que Secato finalmente se acalmou e a perseguição cessou. Este episódio expõe, de maneira cristalina, o baixo nível que frequentemente caracteriza a classe política, mesmo em uma pequena cidade do interior.
Infelizmente, situações como essa não são exclusivas de Coronel Martins; já foram observados comportamentos similares em parlamentos maiores do país, inclusive no Congresso Nacional, onde discussões descambaram para brigas físicas e até ameaças com armas de fogo. Esses eventos lamentáveis revelam uma preocupação sobre a qualidade dos representantes políticos que atuam em nome da sociedade brasileira.
Além disso, o sistema eleitoral no Brasil, que muitas vezes distorce o voto em favor de listas partidárias ao invés de representantes de distritos específicos, parece refletir essa problemática. Embora o mecanismo de eleição possa estar distorcido, o que ocorre nas câmaras municipais e no Congresso serve como um eco do despreparo e da falta de civilidade que permeiam, em muitos casos, a política brasileira. Essa situação clama por uma reflexão mais profunda sobre a seriedade e a responsabilidade que devem ser exigidas dos que ocupam cargos públicos e representam a vontade popular.
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